domingo, 27 de março de 2011

Família

Momento em família é algo extremamente relevante e que me traz reflexões valiosas.
Um simples fato de se juntar à mesa pelo menos uma vez ao dia pode nos enriquecer de forma sublime.
Meu marido é o estilo homem super família. Gosta de momentos em que cozinhamos juntos, gosta de ir ao mercado junto e melhor, é o ‘senhor paciência’ em tudo. Surpreendo-me às vezes no trânsito sua calma para nos conduzir até em casa, depois de um dia exaustivo de trabalho, sempre com conversas agradáveis e excitantes.
Não eu não estou fazendo a imagem do homem perfeito porque sim ele tem defeitos. Porém nesse momento reflito: quem não tem? Será que eu seria tão feliz no meu casamento se ele não os tivesse? Essa tal paciência de que vanglorio no começo deste texto muitas das vezes me tira do sério, principalmente porque sou extremamente agitada e intensa.
Recordo-me de vezes em que ele no seu lento raciocínio coloca as coisas no lugar e apenas um segundo depois pergunta onde está aquilo. É bom lembrar que homem já tem certa deficiência do senso de organização e de localização.
O que seria de nós mulheres se não tivéssemos que a todo tempo atender a um chamado deles porque querem saber onde está o cinto, aquela bermuda ou o sapato preferido?
No meu caso criei uma isolante de pensamento e uma tolerância refletindo em como seria meu marido se não fosse exatamente do jeito que ele é, pois foi assim que o amei desde o primeiro instante em que começamos a nos notar de verdade. Com isso, assisto a tudo com um leve sorriso no rosto, zoando de todas essas limitações, fazendo disso um elo cômico que, tenho certeza, nos une mais ainda.
Família, família, família... Magia que no encanta passando pelo aborrecimento, porém sempre na necessidade de se ter uma. Afinal por mais que se diga ser o maioral e viver na solidão que a sociedade nos impõe a cada dia mais e mais, com o crescimento exagerado de tudo numa evolução às vezes até mesmo irritante, a família ainda é a base que nos fez chegar até aqui e principalmente, me fez querer ter a minha e fazer, quem sabe, meu mundo um pouco melhor.
Na conclusão dessa humilde racionalidade familiar me atrevo a dizer: o que seria de nos meros mortais sem a encantadora diferença familiar que nos sustenta na busca da felicidade?
Viva a família!

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