terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tristeza do moço


Existe um vazio no ar quando ele passa
Existe fugacidade por traz de sua delicadeza, meio corrida, meio parada
Seus olhos estão longe querendo me dizer verdades que não existem
O que a paixão não faz com um ser despreparado
Mas o vejo calada, inerte em sua ingenuidade
Não sou boa com as palavras de conforto
Mas o coitado não deixa a razão falar no coração
Ele grita, bate e se sacode
Nada cai, nada encontra, porque é tudo ralo a sua volta, quase superficial
O moço ta cego comenta meu intimo
Mas ele quer enxergar a beleza onde só existe morbidez
Contaram-me que é justamente assim que funciona essa coisa de amor
A pessoa fala com o nada quando não é correspondida
Para mim soa chocante até
Minha alma arrisca uma sensibilidade
Coitado do moço ele esta transtornado
Não contaram para ele que existe o momento certo de parar e ele continua cego no caminho errado
Infelizmente eu não posso ajudar. Não se fala do que não conhece
Enquanto isso, vou ficar observando
Ouvi dizer que o sábio aprende com os erros dos outros
É triste a tristeza do moço!

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