Eu me reencontro na dor
Perco-me na saída
Permito-me na falta
Quando bate a desesperança me descubro leoa
Dou aquela batidinha de leve na ferida e permito a dor
Uma lagrima cai fina e suave
Engatinho pelo seco sentimento do amor
Vou além do imaginável da tristeza
Aquele jeitinho sereno de morrer sorrindo
Calada, aos gritos descubro o encanto da melancolia.
Grossa razão em não se saber nada
Soluço um grunhido seco com o nó da garganta
Esse orgulho maldito, não me permite deixar
Mas sigo resignada de certezas
Tem que se ter classe para vencer emoções
Dói dor dolorida de angustia
Quem não sente aquele desesperado vazio?
Mais uma lagrima fina e suave
Meu colo está molhado de ingratidão
Sua ida deixou o vácuo de covardia da ofensa
Choro por ainda amar um ser tão doentio
Mas existe fim...
Nem que seja preciso romper a existência
Mas dessa dor meu coração se livrará
Dizem que sou louca por me deixar assim
Mas digo que sou inteira por me permitir sentir
Loucura por loucura prefiro a que seja honesta
Quanto tempo durará essa tempestade não me importa
Quero ser inteira esse momento
Sofrer bacana essa dor
Enobreço-me no vale
Rastejo com gosto por essa lastima
Cresço quando me vejo pequena
De tudo tem que se tirar uma lição
A minha é de que se precisa conhecer o intimo
Nesse caso a dor é a melhor forma
Adorei o texto e publiquei no meu blog. Postei divulgando e recomendando seu blog. Parabéns!
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